Enxame de satélites - incluindo um caçador de asteróides - pronto para voos espaciais

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No início da próxima semana, um foguete indiano será lançado para o espaço com sete satélites a bordo. Construído pela Agência Espacial Canadense, ele se concentrará principalmente na classe de asteróides Atira, composta de rochas espaciais dentro da órbita da Terra, para descobrir seu tamanho e distribuição. O NEOSSat do tamanho de uma mala orbitará aproximadamente 800 quilômetros acima da Terra, procurando por asteróides próximos da Terra que são difíceis de detectar usando telescópios terrestres.

Aqui está um resumo completo do que está subindo para o espaço na segunda-feira (25 de fevereiro), se tudo der certo. Confira o lançamento da Índia neste link; ele deve ir para o espaço por volta das 7h25 da manhã, horário local (12h25).

NEOSSat (Canadá). Abreviação de Satélite de Vigilância de Objetos Próximo à Terra, o satélite é dividido em duas missões diferentes. Durante a metade do tempo, estará atento aos asteróides que podem balançar pela Terra em algum momento. O telescópio passará sua outra missão científica assistindo satélites e detritos espaciais em órbita, para rastrear melhor seus movimentos.

"O NEOSSat descobrirá muitos asteróides muito mais rapidamente do que pode ser feito apenas a partir do solo", disse Alan Hildebrand, da Universidade de Calgary. "Seu resultado mais emocionante, no entanto, provavelmente será descobrir novos alvos para exploração por missões espaciais tripuladas e não tripuladas".

– SARAL (Índia / França). Este é de longe o maior satélite da frota; o restante dos mini satats listados abaixo está pegando carona para compartilhar os custos de lançamento. Supõe-se que o satélite faça medições de altímetro da água e do gelo para observar o movimento das ondas e adicionar mais dados aos bancos de dados de mudanças climáticas, entre outros objetivos.

CanX-3 BRITE (Canadá). O BRIght Target Explorer é considerado o menor telescópio astronômico, com apenas 20 cm de diâmetro. Ao contrário de observatórios maiores que se concentram em objetos muito fracos, o BRITE irá - como o nome sugere - vigiar estrelas mais brilhantes que comumente usamos na Terra para conectar os pontos nas constelações. Curiosamente, apesar de sua proeminência no céu, essas estrelas mais brilhantes são pouco estudadas, disseram os astrônomos.

– Safira (Canadá).Uma missão militar, este satélite acompanhará os objetos que orbitam entre 3.800 e 25.000 milhas (6.000 e 40.000 quilômetros) da Terra. Os canadenses compartilharão essas informações com seus aliados militares próximos, os americanos.

– TUGSat-1 BRITE (Áustria). Este será o primeiro satélite austríaco. Como CanX-3ele investigará estrelas brilhantes observando as mudanças no brilho usando uma técnica chamada fotometria (medição da luz visível). O satélite está equipado com um gerador de imagens CCD de alta resolução para tirar fotos.

– AAUSat 3 (Dinamarca). Este satélite testará os recursos da tecnologia de identificação automática de navios (AIS), seguindo os faróis que os navios devem enviar com informações sobre sua carga e destino. A maioria dos testes se concentrará na água da Groenlândia.

– STRaND-1 (Reino Unido). Este satélite é literalmente um gritador, pois transmitirá o som de gritos humanos para o espaço para ver se alguém por perto pode ouvi-los. (Isso é para testar a frase muitas vezes repetida de que no espaço ninguém pode ouvi-lo gritar.) Além de monitorar gritos, os fabricantes de satélites testarão quão bem o satélite é controlado por um smartphone. O acrônimo é abreviação de Surrey Training, Research e Nanosatellite Demonstrator.

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