Parece que o governo russo quer agir sobre a série de falhas de missões não tripuladas que assaltam a Roscosmos, ou a Agência Espacial Federal da Rússia. Um exemplo recente inclui a perda, em junho, de três satélites de navegação / posicionamento GLONASS em uma falha de lançamento. Em 2011, Roscosmos perdeu quatro missões principais, incluindo a espaçonave Phobos-Grunt que estava destinada à lua marciana Phobos.
A RIA Novosti relata que Dmitry Rogozin, vice-primeiro ministro da Rússia, planeja criar uma nova entidade estatal para assumir a fabricação de espaço. A United Rocket and Space Corporation proposta, diz o relatório, reduzirá a dependência de peças importadas para tirar missões do chão, entre outros objetivos.
"Uma nova empresa estatal será criada para assumir as instalações de manufatura da Agência Espacial Federal, cujo prestígio foi severamente afetado nos últimos anos por uma série de lançamentos fracassados de foguetes", diz o relatório. "A United Rocket and Space Corporation proposta permitirá a remoção de departamentos redundantes replicados em outras partes da indústria espacial."
Quanto ao próprio Roscosmos, o relatório sugere que outras mudanças podem estar a caminho. Seu papel previsto é "agir como órgão executivo federal e autoridade contratante para programas a serem implementados pelo setor". Espera-se que haja mudanças na administração, entre outras medidas.
A agência foi formada após o colapso da União Soviética em 1991 e é responsável pela maioria das atividades espaciais da Rússia. A herança da Rússia no espaço na verdade remonta ao início da era espacial nas décadas de 1950 e 1960, quando o país se tornou a primeira nação a lançar um satélite (Sputnik) e um humano (Yuri Gagarin), entre outros marcos.
Leia o relatório completo em Roscosmos.