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Quatro "butterflynauts" surgiram na Estação Espacial Internacional. Eles fazem parte de um experimento educacional do tamanho de uma mala que foi lançada ao espaço em 16 de novembro no ônibus espacial Atlantis, como parte da missão STS-129. Estudantes de todas as idades e público são convidados a acompanhar o desenvolvimento da pequena equipe, desde larvas até borboletas adultas na microgravidade do espaço.
Em mais de 100 salas de aula nos EUA, os alunos criaram habitats e estão replicando o experimento espacial. Seu objetivo é comparar o crescimento e o comportamento de larvas de borboletas e borboletas adultas terrestres com aquelas que vivem no ambiente de microgravidade do espaço. Novas fotos e vídeos e slides do Powerpoint estão disponíveis quase diariamente.
Um guia do professor gratuito do Butterflies in Space pode ser baixado da BioEd Online no site do Butterflies in Space aqui. O projeto é patrocinado pelo National Space Biomedical Research Institute.
Os resultados iniciais mostram que parece não haver diferença nas taxas de desenvolvimento dessas borboletas em um ambiente de microgravidade em comparação com a gravidade da Terra, o que é um achado bastante significativo. Embora o ambiente da microgravidade tenha impactos óbvios na saúde e na fisiologia humana, relativamente pouco se sabe sobre como a microgravidade deve afetar o crescimento e o desenvolvimento humano. Embora existam grandes diferenças entre humanos e borboletas, as divisões celulares básicas seguem processos semelhantes. Portanto, o sucesso do experimento com borboletas no espaço indica que um embrião humano poderia sobreviver e se desenvolver normalmente no espaço, mesmo na ausência de gravidade.