Que grandes alturas! Uma cadeia de montanhas espreita no fundo dessa nova visão da bacia de Hellas, com base nas informações obtidas por uma espaçonave européia que circula o planeta vermelho.
Além da bela imagem, há uma história de como a neve se comportou na superfície de Marte, de acordo com a Agência Espacial Européia. A vasta bacia tem cerca da metade do tamanho do Brasil.
A visão enrugada daquela cratera na frente é um produto de neve e congelamento que ocorreu quando a superfície de Marte estava mais úmida, disse a ESA.
“Durante esse período, a neve caiu e cobriu a superfície e depois se moveu ladeira abaixo na cratera. Uma vez dentro da cratera, a neve ficou presa e logo coberta pela poeira da superfície, antes de compactar para formar gelo. O número de linhas concêntricas indica muitos ciclos desse processo e é possível que crateras como essas ainda sejam ricas em gelo escondido sob apenas dezenas de metros de detritos de superfície. ”
Além disso, a cadeia montanhosa alta nas costas (chamada Hellespontus Montes) é um remanescente de como a bacia Hellas foi formada, informou a agência.
“Esse recurso é um produto dos estágios finais da formação da vasta bacia de impacto Hellas, provavelmente como as paredes da bacia - que foram empurradas para fora pelas forças extraordinárias em ação durante a formação da bacia - depois desabaram e afundaram. para dentro para criar a forma de degrau observada. "
A imagem foi tirada pela sonda Mars Express da ESA, que é apenas um dos vários emissários robóticos que circundam o Planeta Vermelho.
Fonte: Agência Espacial Europeia