Estrelas nascem em particular. Todos esses detritos dificultam a localização das estrelas, mas mapear os bolsos do nascimento é um bom começo para entender o que está acontecendo lá dentro.
Uma nova pesquisa localizou 6.000 dessas áreas em nossa galáxia (a Via Láctea), com o objetivo de entender mais sobre o que acontece quando as estrelas estão começando a se unir. A maioria das pesquisas, segundo a equipe, concentra-se mais no estágio "protostar", quando esses objetos começam a parecer reconhecidamente estrelas.
"Os aglomerados sem estrelas foram detectados apenas em pequenos números até o momento", afirmou Yancy Shirley, astrônomo do Observatório Steward da Universidade do Arizona, que liderou a pesquisa. "Agora, pela primeira vez, vimos essa fase inicial da formação de estrelas, antes que um aglomerado se forme, em grande número, de maneira imparcial".
É difícil examinar essas áreas sob luz visível, mas o rádio funciona bem. Os astrônomos usaram o Telescópio Sub-Milímetro no Observatório de Rádio do Arizona para conduzir a pesquisa, que analisa “todas as partes do plano galáctico visíveis do hemisfério norte”, diz a equipe.
É a primeira pesquisa a mostrar os ambientes onde ocorrem diferentes estágios do nascimento estelar. Embora a equipe não tenha divulgado imediatamente seus planos de acompanhamento em um comunicado à imprensa, eles afirmam que um dos objetivos do mapeamento dessas áreas é "entender melhor como as propriedades dessas regiões mudam à medida que a formação estelar progride".
Leia tudo sobre a pesquisa no The Astrophysical Journal ou a versão pré-impressa no Arxiv.
Fonte: Universidade do Arizona